Um dia antes do segundo turno das eleições presidenciais no Equador, o governo declarou estado de exceção em Quito e sete províncias, devido ao aumento da violência causada pelo tráfico de drogas. Essa medida, que vale por 60 dias, suspende direitos como a inviolabilidade do domicílio e a liberdade de reunião. O presidente Daniel Noboa, que tenta a reeleição, explica que a violência ultrapassou os limites da contenção das forças de segurança. Com a declaração, há um toque de recolher noturno em várias localidades, especialmente em áreas afetadas pela criminalidade e pela guerra de facções rivais.